Dispositivo permite localizar de maneira ágil os veículos furtados ou roubados. Como consequência, o investimento no seguro automotivo também é menor
Você já pensou em instalar um rastreador veicular? O uso desse dispositivo tem se disseminado em função do grande volume de veículos roubados ou furtados no país. De acordo com dados das secretarias estaduais de Segurança Pública, a quantidade de ocorrências aumenta ano a ano.
Além da perda material, os roubos também estão associados à violência. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, nos estados em que houve aumento do número de roubos, também foram registradas taxas de homicídio mais elevadas.
Assim, o crescimento das instalações de sistemas de rastreamento está diretamente relacionado à falta de segurança. Afinal, o dispositivo permite identificar o local exato do veículo, inibe a ação de criminosos e reduz o custo de seguros.
Continue a leitura para entender melhor como o rastreador veicular funciona e quais os cuidados na hora de comprar.
Saiba o que é o rastreador veicular
O rastreador localiza o veículo e identifica as rotas percorridas, por meio de GPS (Global Positioning System) ou radiofrequência. Confira como funcionam cada uma das tecnologias:
- o GPS é um dispositivo móvel, que registra a localização por satélite. As coordenadas geográficas são transmitidas pela Internet para uma central, que identifica o local onde o carro está. É o modelo mais utilizado para o rastreamento veicular;
- a radiofrequência utiliza ondas de rádio. O aparelho instalado no veículo capta os sinais de rede dentro de uma determinada área e depois envia essas ondas de rádio para a central.
O rastreador permite localizar de maneira ágil os veículos furtados ou roubados. Como consequência, o investimento no seguro automotivo também é menor. Afinal, em caso de sinistro, a recuperação é bem mais simples.
Além disso, o sistema de rastreamento veicular eleva a segurança do motorista e dos ocupantes do carro. Isso é importante, pois, se ocorrer um eventual sequestro, a localização será mais rápida.
Há sistemas que permitem que o proprietário do veículo acompanhe, pela Internet, o deslocamento ou a posição do automóvel. Já outros dependem do monitoramento feito por uma central específica.
Existem ainda rastreadores com botão de pânico que, quando acionados, alertam a central, que pode tomar ações de emergência, como o bloqueio do veículo.
Vale lembrar que é possível instalar o sistema de rastreamento em qualquer tipo de veículo, como caminhões, automóveis e motocicletas.
Para frotas, o dispositivo é interessante porque, além da maior segurança de cargas e dos ocupantes do veículo, o sistema de rastreamento também contribui para o controle de consumo de combustíveis. Com isso, é possível promover maior economia e ganhar competitividade.
Confira os cuidados para instalação do rastreador
Embora a instalação do rastreador seja relativamente simples, é essencial que o trabalho seja realizado por alguém que conhece o dispositivo e seu funcionamento. Caso o instalador não observe alguns cuidados, o risco é de que o sistema elétrico do veículo seja afetado.
Assim, o local de instalação do dispositivo, o uso de peças de fixação adequadas e o isolamento são fundamentais para garantir a integridade do veículo.
É importante também explicar que não existe um local ideal de instalação. Aliás, a recomendação é de que sejam utilizados pontos diversos, pois isso dificulta a identificação (e burla) do equipamento, por parte de criminosos.
Assim, em muitos casos, nem o próprio dono do veículo sabe onde o rastreador está instalado. Esse é um procedimento de segurança, para evitar que, em caso de roubo, o motorista seja pressionado a desligar o aparelho.
Por essa razão, se houver qualquer problema no funcionamento do dispositivo ou mesmo na parte elétrica do veículo, é fundamental que a manutenção seja realizada por instaladores capacitados. Dessa forma, apenas profissionais especializados devem fazer a instalação e a manutenção.
Além disso, é importante ressaltar que o rastreador veicular precisa ser homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
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