Drogas e alcoolismo provocam 200 mil mortes no trânsito por ano

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Segundo a OMS, cerca de 16% das vítimas do trânsito na América Latina tinham consumido bebida. Entidade trata alcoolismo como doença

Pesquisa aponta que 31,4% das pessoas internadas por traumas e acidentes no Hospital das Clínicas da USP apresentavam consumo de substâncias psicoativas (Foto: EBC)
Pesquisa aponta que 31,4% das pessoas internadas por traumas e acidentes no Hospital das Clínicas da USP apresentavam consumo de substâncias psicoativas (Foto: EBC)

A data de 20 de fevereiro de 2022 é reconhecida como o Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo e reforça a importância de conscientizar toda a sociedade sobre a perigosa relação entre o consumo de entorpecentes e a direção. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada seis latino americanos que se acidentaram no trânsito em 2017 tinha consumido bebidas alcoólicas. Só em 2013 foram 200 mil mortes por acidentes do tipo em todo mundo. 

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Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença, a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é um problema que deve ser constantemente debatido por repercutir em alarmantes estatísticas também no trânsito.“Mesmo com tantas campanhas e acesso à informação, os dados relativos aos acidentes no trânsito ocasionados por uso de drogas e álcool seguem muito elevados e nos causa imensa preocupação. Isso só reforça a necessidade e a importância do poder público investir ainda mais em conscientização e educação no trânsito”, conta o presidente da Associação dos Revendedores de Veículos do Estado de Minas Gerais (Assovemg) Glenio Junior. 

Segundo pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Hospital Universitário de Oslo na Noruega, 31,4% das pessoas internadas por traumas e acidentes no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina apresentavam consumo de substâncias psicoativas. Deste número 23% foram resultado do consumo de álcool.

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A necessidade de implementação de testes para drogas ilícitas também é um dos fatores importantes para redução desses dados já que, segundo o mesmo estudo, 21% dos motoristas acidentados testaram positivo para álcool, 11% para cocaína e 6% para maconha e a fiscalização brasileira costuma se concentrar no consumo de bebidas alcoólicas. 

Segundo Glenio, é preciso que toda sociedade se envolva e busque soluções em conjunto. “É de suma importância que iniciativa privada e associações participem de campanhas que busquem minimizar esse triste cenário. A Assovemg apoia essas iniciativas e é signatária do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Transito (PNATRANS) a convite da diretoria do Detran-MG”, conta. (Fonte: Bené Mais e Redação)