Por Roberto Nasser
Coluna De Carro por Aí
Visto de longe o Novo EcoSport 2018, exibe as linhas frontais do Edge, seu irmão mais velho. Para o Mercosul, revitalização do produto com cinco anos de mercado. Para EUA objetivo muito maior, daí ter a assinatura familiar para os SUV da marca.
Caracterização adicionou itens de segurança, como bolsas de ar para joelho, monitoramento de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, mais conectividade e tela com 20 cm, maior dentre os concorrentes. Motorização por novo 1,5 três cilindros de 130/137 cv, importado da Índia. Na versão de topo, Titanium, 2,0 injeção direta de combustível, com 170/176 cv. Transmissão mudou. Saiu a deficiente, problemática e teimosa Power Shift de duas embreagens, entrou automática 6M.
À sua frente Jeeps Compass e Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta. Atrás, dezena de concorrentes.
De volta ?
Ditado jurídico diz, A lei não protege a quem dorme. Na prática, bobeou, dançou. Caso da Ford Brasil, ao segurar custos para a mudança ocorrida há 5 anos. Historicamente começou bem ao criar o EcoSport divergindo da operação europeia para a construção de um veículo para aventuras urbanas. Lá fizeram-no careta, sem atrativos estéticos, pouca distância entre longarinas do chassi, limitando motores de máximo 1,6 litro. Parecia perua pequena e alta. Não deu certo, foi-se em três anos de decepcionantes vendas.
Aqui, conta o folclore, o mítico engenheiro chefe da Ford, o francês Luc de Ferran, e João Marcos Ramos, chefe de Design, queriam melhorar a proposta europeia. Após um almoço, Luc teria rabiscado modificações na estrutura buscando mais resistência e receber motores com maiores dimensões, cilindrada e potência. Ramos entrou no desafio, fazendo os primeiros traços na mesma toalha de mesa, ao final não cobrada pelo dono do restaurante.
Porque todo projeto vitorioso é apresentado como nascido em guardanapos e toalhas? 🤣
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