O primeiro teste de impacto com um carro elétrico do Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e o Caribe (Latin NCAP) teve um resultado decepcionante. O modelo avaliado foi o JAC e-JS1, também chamado de E-S1 ou E10x, de acordo com o mercado. O hatch 100% elétrico é amigo da natureza por não emitir CO2, mas coloca a segurança do dono em risco: levou zero estrela no crash teste!
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O Latin NCAP informou sobre os procedimentos para avaliação de impacto dos carros elétricos. Assim como os híbridos e à combustão, seguem o protocolo de proteção para adultos, crianças e pedestres/vulneráveis. Contudo, os veículos elétricos a bateria (BEV) também têm o risco de choque elétrico e sistemas de corte de bateria são avaliados. Para isso, interruptores de corte de energia de emergência colocados em áreas de fácil acesso após o teste de colisão.
E justamente neste aspecto que o JAC e-JS1 preocupa. Segundo o Latin NCAP, o modelo não cortou sua energia elétrica após o teste frontal como deveria ter acontecido se o corte de emergência estivesse presente e funcionando corretamente. Além disso, no impacto lateral, o sistema de corte indicou que foi ativado, mas o carro ainda estava em movimento, de modo que a bateria ainda estava conectada e funcionando.
Além disso, como os carros elétricos são mais pesados que um correspondente com motor de combustão interna, as estruturas devem ser desenvolvidas para manter sua resistência à colisão com massa maior, assim como as estruturas devem ser desenvolvidas para evitar danos às baterias ou qualquer outra fonte de energia para o trem de força elétrico. O instituto informa ainda que freios e pneus devem ser planejados pensando nisso, uma vez que durante uma batida o desgaste aumenta.
E justamente isso foi um ponto crítico no hatch chinês. O desgaste dos pneus durante o teste ESC do foi tão severo que em certo ponto a avaliação teve que ser interrompida.
“A versão elétrica do JAC E10x, também chamado de EJS1 ou E-S1, é usada como táxi no México. O Latin NCAP compartilha preocupações ambientais em todo o mundo e está alinhada com todas as iniciativas relevantes para reduzir as emissões de CO2. No entanto, isto não deve ser motivo para desconsiderar a segurança dos veículos. Não deve ser uma questão de “limpo ou seguro”, ambos os aspectos são relevantes e não devem competir um com o outro”, criticou Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP.
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