Reclamações pelo baixo retorno financeiro com o trabalho com transporte de aplicativos têm sido comum nos últimos anos. A crítica é de que as empresas, Uber e 99 principalmente, não ajustaram os repasses de acordo com a inflação dos últimos anos. Por conta disso, a categoria promete uma paralisação geral para a próxima semana.
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Motoristas de Uber e 99 prometem uma greve nacional para 15 de maio. O ato é convocado pela Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp) e pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp).
De acordo com a Amasp, as empresas de aplicativos ficam com cerca de 60% dos valores pagos pelos passageiros, o que se soma a outros fatores como falta de segurança e punições injustas aos colaboradores.
Curiosamente, nessa quarta (10), a Uber realizou um evento em São Paulo e convidou alguns motoristas para conhecer novas soluções de segurança e melhoria no aplicativo. Além disso, afirmou estar atenta e trabalhando no reajuste de tarifas. Contudo, isso não parece ter arrefecido a reclamação dos motoristas.
A expectativa das entidades é que 70% da classe de motoristas de aplicativo no país aderirão à greve. Atualmente, existem mais de 2 milhões de motoristas de aplicativo ativos no Brasil.
“Ao longo dos últimos anos, principalmente nos três últimos por conta da pandemia, tudo relacionado ao universo automotivo ficou caro: carros, peças, manutenção, locações. Então é sim necessária essa paralisação para chamar atenção da grande massa. Esperamos sim, que após o dia 15, a gente escute sobre reajuste nas tarifas e nsão só nova soluções no aplicativo”, diz Francisco, o Uber Pensador, de Belo Horizonte.
No Rio de Janeiro, os colaboradores também participarão de uma manifestação no dia 15, que partirá do aeroporto Santos Dumont em direção à sede da Uber. O movimento foi convocado por um especialista em transporte por aplicativos em seu perfil no Instagram.
A repercussão da greve nas redes sociais tem sido considerável e há tendência de adesão cada vez maior. No entanto, alguns motoristas podem aproveitar a ocasião para usufruir das tarifas dinâmicas e continuar trabalhando no dia da greve, já que a falta de oferta de profissionais faz os preços ficarem mais altos que o normal.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial por parte da Uber nem da 99.
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