Novo carro popular: Governo reduz imposto para modelos até R$ 120 mil

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Impostos sobre carros vão cair até 10,79% e governo espera que zero quilômetro de entrada custe abaixo de R$ 60 mil. Desconto para carro popular terá critérios como nacionalização e emissão de poluentes

Carro popular: Governo espera modelos 0km abaixo de R$ 60 mil após queda nos impostos
Carro popular: Governo espera modelos 0km abaixo de R$ 60 mil após queda nos impostos

O governo federal anunciou nesta quinta (25) que irá diminuir os impostos com o objetivo de reduzir o preço final dos veículos em até 10,79%. Essa medida será aplicada a veículos com valor final de até R$ 120 mil. A previsão é de que o novo carro popular custe menos de R$ 60 mil.

É a previsão do setor automotivo com a aplicação das novas medidas, que devem iniciar em até 15 dias.

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Atualmente, o preço inicial de um carro zero é de aproximadamente R$ 68 mil, o que equivale a mais de 50 salários mínimos. No entanto, esse valor não considera as medidas anunciadas nesta quinta-feira.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o abatimento no preço final poderá ser ainda maior. Outra possibilidade, ainda em estudo, é permitir a venda direta de carros para pessoas físicas.

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Atualmente, a venda direta é permitida apenas para CNPJs, sendo utilizada por locadoras e empresas de frete, por exemplo. Isso ocorre porque não inclui os custos de logística e o lucro das concessionárias.

Mas para chegar à conta final de quanto vai custar um carro, é preciso aguardar mais um pouco. É que o desconto irá variar de 1,5% a 10,79%, levando em consideração três fatores: o valor atual do veículo, a emissão de poluentes e a cadeia de produção.

  1. questão social (quanto menor e mais barato for o veículo, maior será a redução)
  2. eficiência energética (quanto mais econômicos e menos poluentes, maior será a redução)
  3. densidade industrial (quanto maior o índice de peças nacionais, maior será a redução)

Essas ações foram anunciadas após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin e representantes da equipe econômica com entidades do setor automotivo no Palácio do Planalto.

O Ministério da Fazenda terá 15 dias para ajustar a decisão às regras fiscais, calculando a perda de arrecadação e determinando a compensação no orçamento. Após esse prazo, o governo emitirá uma medida provisória e um decreto para regulamentar o assunto.

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