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Renault amarga prejuízo histórico em 2020 e coloca a culpa na Nissan

Pandemia da Covid-19 atrapalhou os planos da marca francesa. Renault registrou uma queda de 21,3% nas vendas, com menos de três milhões de veículos vendidos

Renault teve mais de 8 bilhões de euros em prejuízo no anop assado

O ano de 2020 foi muito amargo para a montadora francesa Renault. Em comunicado publicado nesta sexta-feira (19), a marca revela que teve um prejuízo de 8 bilhões de euros (9,6 bilhões de dólares) em 2020. Trata-se do pior resultado da história Renault, justamente nesse ano marcado pela pandemia do coronavírus.

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De acordo com a Renault, o prejuízo histórico acontece devido a japonesa Nissan, da qual a Renault tem 43%. Os maus resultados da Nissan penalizaram a Renault em 4,9 bilhões de euros (5,9 bilhões de dólares). Além disso, marca francesa registrou uma queda de 21,3% nas vendas em ritmo anual, com menos de três milhões de veículos vendidos. Segundo a marca, as vendas das empresas do grupo diminuíram em -5,1 pontos, também impactadas pela crise de saúde e a descontinuação do Nissan Rogue.

Por outro lado, o mix de produtos aumentou em 1,1 % devido ao aumento de vendas do Renault Zoe. O citycar é o veículo elétrico mais vendido na Europa.

“Conforme anunciado no plano estratégico ‘Renaulution’, 2021 deve ser difícil devido às incógnitas relacionadas à crise de saúde, bem como à escassez de suprimentos de componentes eletrônicos. Enfrentaremos esses desafios coletivamente”, disse Luca de Meo, CEO do Grupo.

O Brasil aparece negativamente no balancete. A Renault aponta 131 467 unidades vendidas em 2020, uma queda de 45%. O grupo ainda ressalta os investimentos feitos par ao lançamento do Duster renovação de Logan e Sandero no Brasil. Como as novidades não foram aplicadas na família dos compactos, pode-se prever que a nova geração vá chegar ainda neste ano ao mercado brasileiro.

Resultados do grupo Renault

No primeiro semestre, o grupo registrou perdas de 7,3 bilhões de euros (8,8 bilhões de dólares) no contexto da crise de covid-19. Mas limitou os danos no segundo semestre com um prejuízo de 660 milhões de euros (quase 800 milhões de dólares) e uma queda de 8,9% no volume de negócios de 8,9%.

Apesar do prejuízo, a marca mantém a programação de lançamentos para este ano. Os pontos de oportunidade pós-pandemia incluem o investimento em eletrificação. Isso inclui com as versões híbridas de Captur, Megane e do SUV coupe Arkana. Também segue confirmado a versão elétrica do Kwid, vendido na Europa pela Dacia.

Confira o documento na íntegra:

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Thiago Ventura

Thiago Ventura é jornalista especializado em veículos e fotógrafo. Com mais de dez anos de jornalismo online, tem passagens por portais, jornais e TV dos principais veículos da imprensa mineira thiago@carroesporteclube.com.br

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