Piloto da Mercedes-AMG recebeu penalidade após polêmica final da temporada 2021 da Fórmula 1. Destinação da multa de 50 mil foi acordada
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta sexta que aplicou uma multa de 50 mil euros no piloto Lewis Hamilton, da Mercedes-AMG F1. A sanção ocorreu por desdobramentos da polêmica final da temporada 2021.
A multa de 50 mil euros que Hamilton terá que pagar diz respeito ao baile de gala da Fórmula 1. O piloto britânico e o chefe de equipe, Toto Wolff, não compareceram à cerimônia anual de premiação da FIA, realizada em dezembro. O vento marcou a entrega oficial do título a Max Verstappen, da Red Bull.
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Toto Wolff não era obrigado a participar. Já Lewis Hamilton deveria ter comparecido. O regulamento da Fórmula 1 prevê que os três primeiros devem comparecer à cerimônia. O boicote aconteceu devido a final contestada pela Mercedes.
A FIA informou ainda que a multa de 50 mil euros será destinada a apoiar um jovem piloto de baixa renda. Essa destinação foi acertada entre a federação e o piloto.
“No espírito de compromisso com a construção de um esporte mais diversificado no futuro, o presidente da FIA (Mohammed Ben Sulayem), deu seu total apoio à decisão de Hamilton de fazer uma doação de € 50.000 que será usada para apoiar um estudante de origem desfavorecida na obtenção de uma qualificação educacional em automobilismo.”
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“A FIA e Hamilton trabalharão em conjunto com um painel independente durante todo este processo.”
“Tanto o presidente da FIA quanto Hamilton esperam mais passos positivos nesta área em 2022 e além, com ‘Diversidade e Inclusão’ sendo uma prioridade fundamental para a Federação.”
“Durante a reunião, as circunstâncias que levaram à ausência de Hamilton da Cerimônia de Entrega de Prêmios da FIA 2021, também foram discutidas. Hamilton reconheceu a importância de celebrar as conquistas do ano com os vencedores de todo o automobilismo, e o presidente da FIA lembrou Hamilton de sua obrigação como esportista, principalmente em vista de seu status no automobilismo”, conclui o comunicado.