CEO da Volkswagen, Hebert Diess não escondeu que a marca americana Tesla é a rival a ser batida no mercado de carros elétricos. Grupo alemão vai abrir seis fábricas de baterias e pretender vender 450 mil carros elétricos em 2021
Se alguém acha que as marca tradicionais vão deixar a Tesla reinar sozinha no mercado dos carros elétricos e autônomos, está enganado. O CEO da Volkswagen, Hebert Diess, soltou o verbo e declarou: ‘vamos desafiar a Tesla”. Na última semana, a marca alemã revelou planos para o segmento. A Volkswagen espera um grande impulso na mobilidade elétrica, com mais de 450 mil veículos elétricos entregues aos clientes em 2021, mais do dobro do volume de 2020.
A declaração do CEO da Volkswagen foi dada em entrevista à TV americana CNN. Foi uma repercussão do ‘Power Day’, em que a Volks revelou seus planos para o futuro, com objetivo de dominar o mercado em cinco anos, com abertura de seis fábricas de baterias na Europa.
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O burburinho parece que deu certo. A “Volkswagen é a nova Tesla”, decretou o Financial Times em referência à empresa californiana. Comparações entre Diess e Elon Musk também foram feitas.Oo “technoking” Elon Musk, deve ter cuidado com o “Technokaiser” Diess, avisa a rede Bloomberg.
“A mobilidade elétrica tornou-se um negócio fundamental para nós. Neste momento, estamos integrando estágios adicionais à cadeia de valores de forma sistemática. Nós garantimos uma pole position no longo prazo na corrida pela melhor bateria e melhor experiência do cliente na era da mobilidade com emissão zero”, diz Herbert Diess, CEO da Volkswagen.
Antes do final de março, os primeiros veículos ID.4 serão entregues a clientes em muitos mercados europeus. Na Alemanha, as entregas começarão no dia 26 de março. Até o final de fevereiro, 23.500 pedidos para esse modelo já haviam sido recebidas de toda a Europa. Este ano, também, a Volkswagen vai adicionar à família ID. o ID.4 GTX com tração integral, o cupê ID.5 e o ID.6 X/CROZZ para o mercado chinês.
Com os modelos adicionais, a empresa está agora ampliando rapidamente os volumes de veículos elétricos e aumentando o uso da plataforma MEB ao redor do mundo. “Dessa forma, estamos reforçando novamente que a marca Volkswagen é a campeã modular do Grupo. Cerca de 80% do volume do Grupo já é baseado na tecnologia da Volkswagen”, conta Ralf Brandstätter. A Volkswagen planeja entregar aos clientes este ano um total de aproximadamente 300 mil veículos baseado na plataforma MEB, assim como cerca de 150 mil híbridos.
A Volkswagen já iniciou bem: nos primeiros dois meses de 2021, 15.500 veículos elétricos movidos a bateria (BEVs) foram entregues em todo o mundo, apesar das restrições causadas pela Covid-19 em muitos mercados – um aumento de 51% em comparação com o mesmo período em 2020. A Alemanha teve um crescimento de 143%. Do lado dos veículos híbridos (PHEVs), 16.300 unidades foram entregues, proporcionando um aumento mundial de 174% e 291% na Alemanha.
Seguindo adiante, a Volkswagen vai continuar focando diretamente na eficiência para financiar os investimentos de 16 bilhões de euros em eletrificação e digitalização planejados para o futuro até 2025. A empresa definiu quatro alavancas para esse fim. A partir dos sucessos alcançados no último ano fiscal, o objetivo é obter uma redução de 5% nos custos fixos até 2023. Medidas como o congelamento do porte da força de trabalho no nível de janeiro de 2021, combinadas com acordos parciais de aposentadorias seguindo as diretrizes estabelecidas juntamente com o Conselho dos Trabalhadores irão ajudar a alcançar esse objetivo. Outras metas são aumentar a produtividade na fabricação em 5% a cada ano, reduzir os custos com materiais em 7% e aumentar a lucratividade nas regiões. Apesar da crise do coronavírus, a Volkswagen está a caminho de atingir o equilíbrio financeiro nos Estados Unidos e América do Sul ainda este ano.
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A Volkswagen espera um forte aumento nas entregas no próximo ano e tem como objetivo também um significante aumento no faturamento em vendas de ano para ano. Em termos de retorno operacional em vendas, a Volkswagen tem como alvo chegar entre 3 e 4% em 2021. Alexander Seitz: “Apesar dos reveses causados pela pandemia do coronavírus, vamos continuar trabalhando consistentemente para alcançar nosso objetivo de uma margem de 6% em 2023.”
A concretização dessas metas, porém, depende da evolução da epidemia da Covid-19 nos principais mercados da companhia, bem como da disponibilidade de semicondutores. (Fonte: redação com AFP)
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