Dia 1º de março terá um gasto extra para quem utiliza veículos automotores movidos à gasolina ou etanol. É que o Ministério da Fazenda confirmou nesta segunda (27) o retorno da cobrança do PIS e Cofins sobre esses combustíveis. A alíquota estava zerada desde 1º de janeiro pela Medida Provisória 1.157 assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vence nesta terça (28). O óleo diesel e gás natural permanecerão sem cobrança até 31 de dezembro de 2023.
O retorno dos impostos pode acarretar em aumento de R$ 0,79 na gasolina e R$ 0,24 no etanol. Contudo, esses valores deverão ser ajustados. Segundo a Fazenda, o formato do aumento das alíquotas será alterado. O objetivo é recompor em R$ 28,88 bilhões a arrecadação do governo federal. neste 2023.
URGENTE: Petrobras acaba com paridade internacional do preço da gasolina e diesel
A alíquota da gasolina subirá mais que a do etanol, alinhada com o princípio de onerar mais os combustíveis fósseis. Segundo a Fazenda, a reoneração terá caráter social, para “penalizar menos o consumidor”, e econômico, para preservar a arrecadação. O formato da reoneração e os valores ainda estão sendo definidos entre a pasta e a Petrobras.
LEIA TAMBÉM:
Lei cancela o guincho em blitz e dá 15 dias para regularizar o carro
Ministério da Justiça investiga ‘marmita’ do Toyota Corolla Cross
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha. Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.
Antes da desoneração do imposto sobre gasolina e etanol, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma: R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol.
notícias no WhatsApp!Só em janeiro, segundo cálculos da Receita Federal divulgados na semana passada, o governo deixou de arrecadar R$ 3,75 bilhões com a prorrogação da alíquota zero.
A reoneração foi comunicada após uma reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Haddad (Fazenda), juntamente com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Acredita-se que outra reunião ocorrerá ainda nesta segunda para discutir mais sobre o assunto.
A ala política do governo teme os possíveis impactos do aumento dos preços dos combustíveis na inflação e na popularidade do presidente, e vinha exercendo pressão pela extensão da desoneração dos impostos. Enquanto isso, a equipe econômica defendia o retorno da cobrança dos impostos para impulsionar a arrecadação e reduzir o rombo de mais de R$ 200 bilhões previsto para as contas governamentais neste ano.
Confira estes conteúdos que estão bombando:
DPVAT 2023: seguro obrigatório não será cobrado
Porsche 918 Spyder tem o IPVA 2023 mais caro do Brasil
BOATO: mensagem no WhatsApp engana sobre Taxa de Licenciamento
Startup mineira inaugura primeiro eletroposto ultrarrápido em Três Coracões. Projeto da inCharge prevê dez estações…
Grupo automotivo vai abrir duas concessionárias BYD em Belo Horizonte e uma em Contagem. Carbel…
Exposição de motos, shows e lançamentos marcaram o Bike Fest Tiradentes 2024, agora evento oficial…
Texto segue em tramitação na Câmara dos Deputados. Isenção de pedágio teria "baixo impacto" para…
Pneus, nível de óleo e outros itens são essenciais para uma viagem mais segura. Confira…
Projeto de Lei 914/24 cria o Programa Mover para carros verdes e a taxa da…