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Sistema é essencial para garantir a estabilidade e segurança do carro. Fabricante de amortecedor explica verdades e mentiras sobre manutenção
Equipamento essencial para bom funcionamento da suspensão do veículo, o amortecedor garante a estabilidade, a dirigibilidade e a segurança do automóvel, além do conforto para os motoristas e passageiros. Inventora do amortecedor, Monroe apresenta os mitos e as verdades sobre a correta utilização e manutenção do sistema.
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Mito. Ao passar por lombadas ou valetas na diagonal, esse tipo de manobra gera forças laterais na movimentação dos componentes, podendo acarretar folgas excessivas, ruídos e empenamentos. Em situações mais graves, pode ocorrer o travamento total das peças. Para preservar os amortecedores e a suspensão, o indicado é passar com o veículo em linha reta e em baixa velocidade.
Verdade. Ao trocar apenas um amortecedor, usando uma peça nova e outra usada, poderá ocorrer um desequilíbrio, interferindo na dirigibilidade do veículo. Com isso, o motorista perceberá perda de eficiência. Portanto, o ideal é sempre substituir os pares em cada eixo ou, se possível, realizar a manutenção de todo o conjunto.
Mito. As peças recondicionadas não passam pelo mesmo processo de produção que as novas, para garantir a qualidade e a segurança. Normalmente, a peça recondicionada recebe apenas uma pintura nova e o lubrificante empregado neste amortecedor é diferente do recomendado. Por isso, podem apresentar eficiência bem menor em comparação a uma peça nova. Portanto, a orientação é usar amortecedores novos. Outro lembrete importante é sempre desconfiar de preços muito abaixo do praticado pelo mercado.
Verdade. Os amortecedores em más condições causam balanços excessivos, dificultando as manobras do automóvel. Isso interfere diretamente nas condições de dirigibilidade do motorista, bem como pode provocar acidentes.
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Verdade. O conjunto de amortecedor de um veículo quando está em mau estado não assegura corretamente o contato permanente entre os pneus e o solo. Portanto, em situação de condução em dias chuvosos, ocorre a formação de uma camada de água entre eles, designado aquaplanagem. De acordo com testes realizados pela Monroe, os amortecedores com 50% de desgaste começam a aquaplanar com velocidade a partir de 109 km/h, enquanto amortecedores novos podem perder aderência somente ao ultrapassar os 125 km/h.
Verdade. Como os amortecedores têm uma influência direta na capacidade de aderência à pista, a distância de frenagem também fica comprometida, exigindo maior distância para frear, mesmo em velocidades mais baixas. Por isso, o risco de acidente é alto. Testes realizados pela fabricante Monroe mostram um aumento de 1,80 m na distância de frenagem em um veículo rodando na velocidade de 60 km/h, e com os amortecedores apresentando 50% de desempenho.
Verdade. Apesar de alguns motoristas acreditarem que o estado dos amortecedores não interfere nos demais componentes do veículo, eles interferem, sim. Como o trabalho da suspensão é resultado da ação de vários componentes diferentes em conjunto, quando um deles se desgasta, acaba sobrecarregando os outros.
Verdade. A movimentação excessiva de um veículo com amortecedores desgastados produz variação do feixe de luz dos faróis, alterando o campo de visão dos motoristas. Além disso, atrapalha outros condutores no sentido contrário, com o desequilíbrio da luminosidade dos faróis. Esses fatores podem provocar acidentes nas ruas e estradas.
Mito. A maresia ocasiona oxidação e corrosão na lataria e em peças de metal, como a suspensão. Para evitar este tipo de problema, sempre ao retornar do litoral, o indicado é o automóvel ser lavado no mesmo dia ou o mais breve possível. A lavagem precisa ser feita com shampoo automotivo, ou água e sabão neutro, incluindo a parte inferior do veículo.
Verdade. A blindagem, conforme os níveis disponíveis, pode acrescentar até 250 kg ao peso do veículo. Isso exige mais esforço e, consequentemente, o desgaste de componentes como os amortecedores. Como não há peças específicas para esses automóveis, a Monroe recomenda fazer revisões periódicas no sistema, a cada 10 mil km rodados, ou imediatamente quando for notado algum problema.
Mito. Ao carregar o carro para viajar, é muito comum o motorista colocar todas as malas e passageiros no veículo, sem preocupar-se com o limite de carga do automóvel. Ultrapassar o limite de carga, definido no manual da montadora, compromete a dirigibilidade e o conforto, colocando todos os passageiros em perigo. É importante sempre ter atenção e cuidado ao distribuir o peso de forma igualitária no porta-malas, sem exceder o limite e evitando diferença de altura entre os lados da suspensão.
Verdade. Após rodar por estradas de terra, é preciso lavar o veículo, principalmente, na parte inferior. Sujeiras e detritos, como o barro ressecado, comprometem o funcionamento dos amortecedores caso entrem em contato com a haste ou retentor da peça.
Verdade. Em 1926, a empresa criou o precursor dos amortecedores: um eliminador de vibrações. O equipamento era hidráulico e possuía um pistão vertical interno. Na década de 1930, a Monroe lançou o amortecedor de dupla ação, composto por duas câmaras – uma de compressão e outra de tração – divididas pelo pistão e por válvulas calibradas. Com essa evolução, o amortecedor passou a suportar grandes impactos. Nos anos 1950, a Monroe desenvolveu o amortecedor telescópico de dupla ação, com o pistão e a haste deslizando verticalmente dentro de um tubo de pressão. Em 1951, a empresa lançou o Monro-Matic®, que foi inserido como peça original para quase todos os veículos fabricados no Estados Unidos.
Fonte: Monroe
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