Montadora chinesa já tem data para começar a produzir veículos. GWM Poer será a primeira picape híbrida fabricada em solo nacional
A Great Wall Motors (GWM) Brasil revelou mais detalhes sobre a operação da sua nova fábrica de veículos em Iracemápolis, São Paulo. O local será responsável por um marco na indústria brasileira: de lá sairá a primeira picape híbrida de produção nacional, a Poer (pronuncia-se “póuer”).
O anúncio aconteceu durante visita do vice-Presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A GWM confirmou inauguração da fábrica para 1° de maio de 2024.
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A nova fábrica será a primeira do Brasil dedicada exclusivamente à produção de veículos elétricos e híbridos, com previsão de ampliação de capacidade de produção de 20 mil veículos por ano para 100 mil unidades anuais. Com a expansão da capacidade produtiva, serão gerados aproximadamente 2.000 empregos diretos na região de Iracemápolis.
A fábrica também tem como objetivo se tornar um polo de exportação de veículos eletrificados para toda a América Latina. A GWM Brasil espera que a nova fábrica ajude a contribuir para a neutralização de carbono no país, em linha com o compromisso global da empresa de atingir a neutralidade de carbono em todos os seus mercados mundiais até 2045.
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Novos veículos da GWM
A empresa também confirmou que a fábrica produzirá dois modelos de veículos: um SUV e uma picape, ambos híbridos, que serão desenvolvidos especialmente para atender às preferências do consumidor brasileiro e às condições de rodagem do território nacional, com destaque para seus sistemas de motorização, suspensão, direção e conectividade. A picape híbrida, chamada de GWM Poer, será o primeiro modelo do tipo produzido no Brasil.
A inauguração da fábrica é parte do plano de investimento de R$ 10 bilhões que a GWM destinou para a operação brasileira, com prazo de duração de dez anos, anunciado pela empresa em janeiro de 2022. A nova fábrica em São Paulo será a quarta base completa de produção da GWM no mundo, e a primeira fora da Ásia, que inclui ainda as unidades operacionais na China, na Rússia e na Tailândia.
“A neoindustrialização do Brasil passa necessariamente pela descarbonização e pela inovação, pela criação de meios de produção mais sustentáveis e eficientes. Há uma sinergia entre este projeto de desenvolvimento de tecnologia da indústria automotiva brasileira conduzido pela GWM e o pensamento do governo brasileiro”, disse Alckmin.
