O programa de carros sustentáveis (conhecido como carros populares) iniciado há um mês, encerrou nesta sexta-feira (7/7), informou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O governo informa que houve a liberação total dos recursos disponibilizados às montadoras, na forma de créditos tributários convertidos em descontos ao consumidor.
O programa teve como objetivo facilitar o acesso da população a carros zero e impulsionar a cadeia automotiva, que emprega 1,2 milhão de pessoas. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), estima-se que 125 mil unidades tenham sido vendidas com descontos. Destes, cerca de 95 mil foram para pessoas físicas.
Por conta da MP dos incentivos, aconteceu um recorde histórico. As concessionárias registraram 27 mil unidades em um único dia, o maior número da história da indústria automobilística.
Receba notícias no WhatsApp!
Inscreva-se em nosso canal no YouTube
Assine nosso canal no Telegram
Ao todo, foram liberados R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões disponíveis. Os R$ 150 milhões restantes serão utilizados para compensar a perda de arrecadação de impostos causada pelos descontos no preço final, conforme determinado pela MP que instituiu o programa.
Alckmin reafirmou que o programa carros populares teve caráter emergencial e de curto prazo. Segundo ele, serão necessárias outras medidas estruturantes para aumentar a produtividade e a competitividade da indústria, como a redução da taxa de juros e a aprovação da Reforma Tributária.
LEIA:
Dono protesta com Volvo XC40 queimado na porta da concessionária
GWM Haval H6 vende mais que Corolla Cross em maio
VÍDEO | Nissan Sentra 2023 Exclusive ganha pelo design e conforto
Jeep Renegade é investigado pelo MP por grave defeito
Novo carro popular: Governo reduz imposto para modelos até R$ 120 mil
O mês de junho foi marcado por recordes de vendas, com 190 mil unidades emplacadas, um aumento de cerca de 15% em relação ao mesmo período do ano passado e a maio deste ano. Alguns modelos tiveram um aumento expressivo nas vendas, chegando a 236% em determinados casos.
Os créditos por montadora, com base nos pedidos e relatórios entregues ao MDIC, foram distribuídos da seguinte forma: Stellantis (R$ 280 milhões) , Volkswagen (R$ 100 milhões), Renault (R$ 90 milhões), Hyundai (R$ 80 milhões), GM, Nissan e Toyota (R$ 20 milhões cada), e Honda (R$ 10 milhões). Maior detentor dos incentivos, o grupo Stellantis teve a seguinte divisão: R$ 280 milhões para veículos da antiga FCA Fiat Chrysler e R$ 50 mi da antiga PSA.
O programa estabeleceu faixas de descontos com base em critérios como menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. Carros até R$ 120 mil puderam receber descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil, mas houve casos de reduções ainda maiores, chegando a 14%, 16% e até 21%. O programa para veículos pesados, como caminhões e ônibus, continua em andamento. Até o momento, foram requisitados R$ 100 milhões para caminhões e R$ 140 milhões para ônibus.
Startup mineira inaugura primeiro eletroposto ultrarrápido em Três Coracões. Projeto da inCharge prevê dez estações…
Grupo automotivo vai abrir duas concessionárias BYD em Belo Horizonte e uma em Contagem. Carbel…
Exposição de motos, shows e lançamentos marcaram o Bike Fest Tiradentes 2024, agora evento oficial…
Texto segue em tramitação na Câmara dos Deputados. Isenção de pedágio teria "baixo impacto" para…
Pneus, nível de óleo e outros itens são essenciais para uma viagem mais segura. Confira…
Projeto de Lei 914/24 cria o Programa Mover para carros verdes e a taxa da…