Antonio Filosa afirma que inflação nas commodities e mudança no mercado consumidor explicam carro com preço caro no Brasil. ‘Popular que custava R$ 30 mil, hoje é R$ 50 mi’
O presidente da Stellantis para América do Sul, Antonio Filosa, apontou o aumento no custo das commodities e a mudança no perfil do consumidor como causas do preço caro dos carros no Brasil. Para o executivo, o cliente agora busca modelos mais caros, com mais tecnologia embarcada, o que justifica o valor mais caro para um veículo zero quilômetro.
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“A mudança da oferta depende do que o mercado quer. Vemos que o consumidor quer mais SUVs e picapes, e tudo isso é custo pois tem mais tecnologia. Também tem o fator regulatório e a estrutura de custos em geral, incluindo a inflação”, diz Antonio Filosa, que responde no continente pela Stellantis, grupo que detém as marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram, dentre outras. A declaração foi em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
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Filosa também comentou sobre o aumento de até 120% no preço das commodities, como aço, resinas e alumínio, utilizadas para a fabricação de veículos. Para o presidente da Stellantis, os custos crescentes desses materiais também impulsiona o aumento no preço dos carros. “Assim como as commodities estarão inflacionadas, o mercado de carros será inflacionado. Isso já é visível e continuará pois também tem a inflação do câmbio. Infelizmente teremos uma oferta mais inflacionada do que gostaríamos”.
Segundo o executivo, com aumento nos preços das commodities é melhor para a indústria fabricar produtos mais caros. Filosa pontuou os modelos de entrada Fiat Uno e Mobi, mas deu a pista do que a indústria tem apostado no país e no mundo. ‘Assim como todas as empresas, estamos investindo muito em SUVs, em tecnologias. O mercado muda porque a demanda muda, porque a regulação muda e porque a estrutura de custos e de rentabilidade mudam”, disse Filosa ao Estadão.
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