Sindicato dos tanqueiros não descarta retomar greve dos caminhoneiros em MG

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Categoria quer redução do ICMS sobre óleo diesel em Minas Gerais. Greve dos tanqueiros na última semana provocou longas filas em postos de combustíveis

Cena de fila nos postos de gasolina foi registrada mais uma vez em Minas (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Cena de fila nos postos de gasolina foi registrada mais uma vez em Minas (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Uma nova greve dos caminhoneiros pode acontecer em Minas, avalia o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG). Segundo o presidente da entidade, Irani Gomes, uma reunião está marcada com o governo estadual. Na última sexta-feira (26), paralisação do setor provocou corrida aos postos de gasolina em Belo Horizonte e interior do estado.

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Os tanqueiros querem redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel de 15% para 12%. Um grupo de trabalho foi criado pelo governo Romeu Zema (Novo), porém ainda não há qualquer sinalização que a pauta será atendida integralmente, já que o estado depende dessa receita.

Para o Sindtanque-MG, a categoria tem sofrido muito com o aumento dos combustíveis. Nesta terça (02), começa a valer o quinto aumento no preço do diesel anunciado pela Petrobras. Manifestações foram registradas em rodovias na região metropolitana de Belo Horizonte. Em Vespasiano, cerca de 100 tanqueiros protestaram no acostamento da rodovia, sem alterar o tráfego. Em Contagem, na BR-040, outro protesto pediu a redução do ICMS.

O combustível terá aumento de R$ 0,13 na refinaria e o produto será entregue a R$ 2,71 o litro para as distribuidoras. Segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do diesel em Minas é de R$ 4,26, na semana de 21 a 27 de fevereiro. (Redação com Diário do Comércio)

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Aumento


Gasolina, óleo diesel e gás de cozinha passam a custar mais caro nesta terça (2) nas refinarias da Petrobras. O litro da gasolina ficou R$ 0,12 mais caro (4,8%) e passou a custar R$ 2,60 para a venda às distribuidoras.

O aumento do óleo diesel foi de 5% (ou R$ 0,13 por litro). O preço para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,71. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficou 5,2% mais caro.

O preço do GLP para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

O preço informado pela Petrobras se refere ao produto vendido às distribuidoras. Segundo a empresa, até chegar ao consumidor final, o preço do combustível sofre o acréscimo de impostos, o custo para a mistura obrigatória de biocombustíveis e os custos e margens das distribuidoras e postos de gasolina.