Scuderia alemã protocolou dois protestos contra o resultado do Grande Prêmio de Abu Dhabi. Mercedes afirma que Verstappen transgrediu dois artigos da FIA
A Mercedes-AMG F1 não vai deixar barato o título perdido por Lewis Hamilton na última volta do Grande Prêmio de Abu Dhabi. A equipe protocolou dois protestos contra o resultado. Caso sejam deferidos, o holandês pode até mesmo perder o título mundial.
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A confusão tem a ver com a batida de Nicholas Latifi, da Williams. A quatro voltas do fim, o piloto bateu e provou a entrada do safety car na pista, reduzindo a vantagem de Hamilton sobre Verstappen. O SC saiu na última volta, suficiente para o holandês ultrapassar e ser campeão pela primeira vez.
No primeiro momento FIA disse aos carros com volta para permanecerem em posição, com cinco retardatários entre Max e Hamilton. Mas, momentos antes do carro de segurança ir para os boxes, a direção de prova ordenou que todos os retardatários abrissem o caminho.
Num dos protestos, a Mercedes argumenta que o Artigo 48.12 do Regulamento Desportivo estipula que “quaisquer carros que tenham sido ultrapassados pelo líder serão obrigados a ultrapassar os carros na volta principal e no safety car. Assim que o carro da última volta ultrapassar o líder, o safety car voltará aos boxes no final da volta seguinte”. Porém, o carro de segurança entrou nos boxes no final da mesma volta, e não na volta seguinte.
A Mercedes também fez outro protesto sobre o Artigo 48.8, que estipula que um carro não pode ultrapassar o carro de segurança, ou o carro da frente, antes da linha do safety car. Verstappen foi visto ao lado de Hamilton durante o reinício e deu um passo à frente de seu rival em um ponto. “Nenhum piloto pode ultrapassar outro carro na pista, incluindo o safety car, até que ele passe a linha (ver Artigo 5.3) pela primeira vez após o safety car ter retornado aos boxes”.
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